Em outubro, o poema "Sentido" fez parte da Revista Poética Brasileira... Para conferir a revista, é só clicar no link abaixo...
quarta-feira, 26 de outubro de 2016
Ainda sobre o mês de setembro
De setembro só ficou faltando atualizar a minha participação na Antologia Logos do mês em questão com o poema "Sonhos siameses"... Para acessar esta revista eletrônica é só clicar no link abaixo ou copiá-lo na caixa de endereço.
quinta-feira, 13 de outubro de 2016
Minha entrevista para o 3ºFLAL
ENTREVISTA com o escritor Igor
Soares Veiga
Michelle Paranhos: Você gosta de se ater a um único gênero e/ ou
estilo literário ou gosta do desafio de variar a cada obra?
Resposta: Agrada-me muito o desafio de variar. Na verdade, em cada livro que
escrevo idealizo um projeto próprio para cada um. Como me dedico mais a poemas,
gosto que eles dialoguem entre si, ou seja, que em comunhão eles ditem a
temática e a perspectiva de cada obra, ainda que cada um em si tenha um
significado distinto.
Ana Cecília Togni: Horário preferido de escrita?
Resposta: Varia bastante. Geralmente depende do acento da inspiração. Todavia, à noite é um pouco melhor devido à aura de silêncio que permite uma concentração maior.
Resposta: Varia bastante. Geralmente depende do acento da inspiração. Todavia, à noite é um pouco melhor devido à aura de silêncio que permite uma concentração maior.
Paula Lessa: Qualquer um pode escrever um livro?
Resposta: Qualquer um pode escrever, porém, com qualidade, nem todo mundo.
Onesimo Marcelo: Quais foram/Quais são as suas influências na arte de escrever?
Onesimo Marcelo: Quais foram/Quais são as suas influências na arte de escrever?
Resposta: Sou influenciado a todo instante nesta arte. Este é um processo
constante. Mas, tenho algumas preferências. Na prosa, por exemplo, gosto de
Dalton Trevisan, Machado de Assis, Monteiro Lobato, Luís Fernando Veríssimo,
Ivana Arruda Leite, Marina Colasanti, Ruth Rocha, Clarice Lispector, Miguel de
Cervantes, Julio Cortázar, Edgar Allan Poe, Agatha Christie, Lewis Carroll e
Stephen King. Na poesia, nomes como Helena Kolody, Alice Ruiz, Paulo Leminski,
Carlos Drummond de Andrade, Ferreira Gullar, Mário Quintana, João Cabral de
Melo Neto, Manoel de Barros, Vinicius de Moraes, Fernando Pessoa, Antonio
Machado e Bertolt Brecht sempre me inspiraram demais, porém, o poeta que mais
me influencia é José Paulo Paes. Ultimamente, tenho acompanhado e sido
influenciado – positivamente – pelos poetas da Feira do Poeta de Curitiba e do
projeto do Folhetim dos Poetas Malditos. Sinto-me abençoado por estas
experiências que me dão a certeza de que existe muito talento sendo revelado em
minha cidade.
Ricardo Faria: Quais as dificuldades encontradas para divulgação de sua(s)
obra(s)?
Resposta: Pelo fato de muitas editoras considerarem poesia como algo “não
comercial” é difícil conseguir publicar uma obra através de alguma grande
editora. Geralmente a procura das editoras é por escritores de prosa ou até
mesmo de alguma literatura de autoajuda, pois estas podem apresentar um maior
apelo comercial dependendo do público-alvo – principalmente, como filmes da
moda. Lançar um livro de modo independente acaba sendo um caminho árduo demais,
pois muitas vezes, podemos acabar pagando para ser lido.
Nell Morato: Como, quando e por que você começou a escrever?
Resposta: Após conhecer a obra “Melhores Poemas” de José Paulo Paes e um pouco da
história da vida deste autor me senti muito inspirado para começar a rabiscar
meus primeiros poemas. E isso começou a ganhar uma dimensão maior conforme fui
tendo algumas paixonites na adolescência e no início da vida adulta. Tal qual
José Paulo Paes conquistou com poesias Dora – a bailarina que foi o grande amor
da vida dele –, comecei a conquistar algumas moças pelas quais me interessei
pelo percurso da minha vida. Estes relacionamentos passaram, mas a poesia
ficou. Hoje escrevo para deixar o mundo e o meu mundo mais bonito.
Pris Magalhães: Pra você, o que qualifica uma obra de
qualidade?
Resposta: Na minha modesta opinião, creio que uma obra de qualidade –
principalmente no caso da poesia –, passa pelo crivo não apenas da habilidade
no trato com as palavras, mas também pela veracidade e intencionalidade que se
emprega no que se escreve. É preciso antes de mais nada sentir o que se
escreve, para depois seduzir e impactar o leitor, para que este possa
participar ativamente da experiência leitora e quem sabe mudar interiormente.
Nesta perspectiva, uma obra de qualidade pode mudar o leitor, o modo como este
vê o mundo. Portanto, uma obra de qualidade pode aos poucos mudar o mundo.
Lair Silva: Você acha que as escolas deveriam incentivar mais os alunos a
escrever, mostrar para eles essa magia? Para assim descobrir, quem sabe, um
escritor?
Resposta: Não apenas deveriam como devem. Creio que por pior que seja a crise
educacional que estamos enfrentando, podemos ter futuros escritores em perspectiva
nas escolas, sejam elas particulares ou públicas. Atuo como professor e com
base na minha prática diária, vejo que hoje em dia é difícil garimpar talentos,
uma vez que em sua maioria os alunos já vêm determinados e condicionados a não
aprender, pois não foram educados para o aprendizado em suas casas. Estão
geralmente abandonados à própria sorte pelas suas famílias que não fazem ideia
da “vida escolar” que os mesmos “desempenham” nas escolas. Muitos só pensam em
caçar Pokémon, mexer no celular ou se dedicar a assuntos banais e superficiais.
Parece que não querem sequer pensar, quanto mais se expressar por meio da
escrita.
Tatiana Da Cunha Domingues: O que podemos esperar de suas
obras?
Resposta: Podem esperar muita vida, muita dedicação, muita verdade e muito
carinho pelo que faço. Podem esperar muita quebra de expectativa, pois gosto de
surpreender. Em suma, podem esperar tudo, tudo mesmo.
Luciana Do Rocio Mallon: Escrever é apenas um
passatempo, ou, no seu caso é uma profissão que garante a sobrevivência?
Resposta: Para mim, escrever é tudo. É minha vida. Está em mim. Simplesmente. É
um passatempo e é uma profissão. É brincadeira e é coisa séria. Não digo que
seja algo que garanta minha sobrevivência financeira, mas que garanta a minha
sobrevivência humana diante do inferno diário que é viver e conviver com tantas
injustiças neste mundo.
Ironi Jaeger: O que significa o conceito de “independência” no universo
literário?
Resposta: Complicado falar deste conceito abrangendo o universo literário como um todo. Porém, na minha modesta opinião, creio que seja a possibilidade de um autor poder editar o seu livro do jeito que quiser, não se deixando prender apenas a um público-alvo, a fórmulas prontas e a metas de vendagem. É poder escrever sobre qualquer coisa, sobre qualquer assunto, sem se preocupar em agradar aos críticos literários. Em suma, é poder se expressar livremente, uma vez que a arte literária – e todas as outras formas de arte – não deve ter amarras.
Resposta: Complicado falar deste conceito abrangendo o universo literário como um todo. Porém, na minha modesta opinião, creio que seja a possibilidade de um autor poder editar o seu livro do jeito que quiser, não se deixando prender apenas a um público-alvo, a fórmulas prontas e a metas de vendagem. É poder escrever sobre qualquer coisa, sobre qualquer assunto, sem se preocupar em agradar aos críticos literários. Em suma, é poder se expressar livremente, uma vez que a arte literária – e todas as outras formas de arte – não deve ter amarras.
Elizabeth Machado Salles: Planos para o futuro? Quais? E
qual você deseja realizar ainda esse ano?
Resposta: Este ano tem sido muito especial para mim na Poesia, pois consegui
vários feitos e tenho sido constantemente convidado para diversos projetos.
Dentre eles, pretendo concluir minha participação em um romance policial que
está sendo elaborado pelo grupo “Poetas Malditos” – inúmeros poetas talentosos
que estão se aventurando na Prosa; quero executar com êxito a minha
participação como consultor no projeto “Poesias Encantadas X” promovido pela
Editora Becalete; e se possível entre este ano e o próximo, quero lançar o meu
primeiro livro de poemas que já está escrito há um certo tempo – só falta
editar e publicar. Aliás, na última vez que contabilizei os meus poemas,
descobri que já havia mais de 300 escritos. Porém, como escrevo praticamente
todo dia, acredito que este número deve estar um pouco mais além. Por último,
quero ver se dou andamento em outro projeto que tenho como professor: lançar
uma antologia dos textos dos meus alunos. Ah, e tenho também o desejo de um dia
participar do “Encontro Mundial de Poetas” que ocorre no México todo ano. Quem
sabe... Como deu para perceber, há muito ainda para ser feito.
Pra não dizer que não falei das árvores...
No dia 25 de setembro, participei da iniciativa do grupo "Escritibas na Rua" que visava o "enfeite" do Passeio Público de Curitiba através de poemas de poetas locais. Cada poema foi pendurado nas árvores do local - sem ferí-las, é bom que se diga - e veio em consonância com o Dia da Árvore. Ao mesmo tempo que se valorou as árvores, se valorou a poesia. Poesia e natureza, combinação perfeita. Fiquei muito honrado em ter feito parte disso. Como nunca desenhei um coração em alguma árvore - até por convicções próprias -, achei oportuno a exposição de um poema romântico. A notícia é meio velhinha, mas acredito que devia isso a quem acompanha o meu blog...
sábado, 8 de outubro de 2016
CONEXÃO II - Feira do Poeta
Quem estiver em Curitiba não pode deixar de prestigiar o lançamento desta antologia que conta com poetas contemporâneos relevantes desta cidade. Aliás, me sinto muito honrado em fazer parte deste livro. Tal evento ocorrerá no Largo da Ordem, neste domingo (09/10/2016) das 10:00 às 14:00. Nos encontramos lá...
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